A escolha do sexo embrionário é uma possibilidade biotecnológica que por ser realizada sobre gametas não causa dano ao zigoto. A escolha do sexo dos filhos poderá ser inócua, porém, para ser livre, deverá estar isenta de pressões psicológicas, especificamente de sentimentos de discriminação como sintoma neurótico.
O artigo assinala as bases deste sintoma e suas manifestações. Existe uma grande responsabilidade quando se tomam decisões que afetam a terceiros é necessário que sejam realizadas com o mais alto grau possível de liberdade. Neste trabalho também se analisam as alternativas, prevenção e manejo da discriminação neurótica.